“Até aqui nos ajudou o Senhor” (II Samuel 7.2). A passagem bíblica que está no site de Joelma da Silva Mendes e Cledivan de Almeida Farias resume a trajetória do casal paraense que alcançou fama internacional. Após doze anos de estrada, essa trajetória será contada nos cinemas com o filme “Isso é Calypso” (título provisório), fruto da parceria entre as produtoras ViraLata Filmes e Black Maria.
O filme, que deve estrear em 2012, terá direção de Caco Souza (400 Contra Um - Uma História do Crime Organizado).
“É um filme de ficção baseado na vida deles. Em 2010 passei um tempo em Belém e conheci um pouco da história da banda. Fiquei encantado com a possibilidade de transformar em filme uma história que aborde a crença num sonho, na força do trabalho e no poder da música”, aponta o diretor, em entrevista exclusiva ao CADERNO VOCÊ.
O filme, que deve estrear em 2012, terá direção de Caco Souza (400 Contra Um - Uma História do Crime Organizado).
“É um filme de ficção baseado na vida deles. Em 2010 passei um tempo em Belém e conheci um pouco da história da banda. Fiquei encantado com a possibilidade de transformar em filme uma história que aborde a crença num sonho, na força do trabalho e no poder da música”, aponta o diretor, em entrevista exclusiva ao CADERNO VOCÊ.
Belém terá testes de elenco
Caco Souza reforça que a banda Calypso criou uma demanda de mercado, um modelo de negócio, ao distribuir de forma independente seus discos – já que no início não contava com apoio de rádios nem gravadora – e difundir um ritmo contagiante que mescla sonoridades caribenhas com toques de lambada, guitarrada e carimbó.
“Eles se tornaram ícones, inovaram no som, na maneira como divulgaram seu trabalho e na fórmula que inventaram para que essa parceria na vida pessoal e nos palcos desse tão certo. É uma história poderosa, que será construída lançando mão de situações que necessariamente não ocorreram, mas que ajudam a manter a força narrativa, o equilíbrio para chegar ao grand finale”, frisa o cineasta.
Caco antecipa que as filmagens partirão de Almeirim, cidade onde Joelma começou a cantar, passando por Belém e Recife, onde estouraram, além de algumas cenas em estúdio que serão rodadas em São Paulo.
E para fazer um filme de qualidade, com ares de superprodução, Caco terá uma equipe experiente e consultores como Theo Cruz Neto, apaixonado pela sonoridade e pela saga de Joelma e Chimbinha;
“Assinamos o contrato de direitos de filmagem da história e agora vamos ter muito tempo de entrevistas com Joelma e Chimbinha. Vamos nos concentrar na pesquisa e no roteiro, que será escrito pela argentina Josefina Trotta, em colaboração com René Belmonte (Se Eu Fosse Você 1 e 2)”, explica.
O diretor afirma que já existem distribuidoras interessadas no projeto, que tem um grande apelo de público. “Vamos iniciar a captação de recursos para o filme, que não será barato, mas sim uma grande produção, que vai ser motivo de orgulho para o Estado do Pará”, garante.
Ainda de acordo com o diretor, os atores que irão interpretar o casal de protagonistas não foram definidos: “Serão realizados testes de elenco em Belém, assim como uma parte da equipe técnica – que conta com o produtor Afonso Poyart e o diretor de fotografia Rodolfo Sanchez, o mesmo do oscarizado ‘O Beijo da Mulher Aranha’ – será composta de profissionais locais”.
Caco Souza reforça que a banda Calypso criou uma demanda de mercado, um modelo de negócio, ao distribuir de forma independente seus discos – já que no início não contava com apoio de rádios nem gravadora – e difundir um ritmo contagiante que mescla sonoridades caribenhas com toques de lambada, guitarrada e carimbó.
“Eles se tornaram ícones, inovaram no som, na maneira como divulgaram seu trabalho e na fórmula que inventaram para que essa parceria na vida pessoal e nos palcos desse tão certo. É uma história poderosa, que será construída lançando mão de situações que necessariamente não ocorreram, mas que ajudam a manter a força narrativa, o equilíbrio para chegar ao grand finale”, frisa o cineasta.
Caco antecipa que as filmagens partirão de Almeirim, cidade onde Joelma começou a cantar, passando por Belém e Recife, onde estouraram, além de algumas cenas em estúdio que serão rodadas em São Paulo.
E para fazer um filme de qualidade, com ares de superprodução, Caco terá uma equipe experiente e consultores como Theo Cruz Neto, apaixonado pela sonoridade e pela saga de Joelma e Chimbinha;
“Assinamos o contrato de direitos de filmagem da história e agora vamos ter muito tempo de entrevistas com Joelma e Chimbinha. Vamos nos concentrar na pesquisa e no roteiro, que será escrito pela argentina Josefina Trotta, em colaboração com René Belmonte (Se Eu Fosse Você 1 e 2)”, explica.
O diretor afirma que já existem distribuidoras interessadas no projeto, que tem um grande apelo de público. “Vamos iniciar a captação de recursos para o filme, que não será barato, mas sim uma grande produção, que vai ser motivo de orgulho para o Estado do Pará”, garante.
Ainda de acordo com o diretor, os atores que irão interpretar o casal de protagonistas não foram definidos: “Serão realizados testes de elenco em Belém, assim como uma parte da equipe técnica – que conta com o produtor Afonso Poyart e o diretor de fotografia Rodolfo Sanchez, o mesmo do oscarizado ‘O Beijo da Mulher Aranha’ – será composta de profissionais locais”.
OBSTÁCULOS
A ideia de fazer um longa-metragem baseado na história da banda existe desde 2009, em projeto liderado pelo antropólogo Hermano Vianna, autor do livro “O Mistério do Samba”. “Não tínhamos tempo para fazer (o filme), mas agora assumimos a administração da nossa carreira e ficou mais fácil negociar. Estamos empolgados com esse filme, que será uma experiência única. Creio que daqui a dois ou três meses vamos saber mais detalhes da produção”, explica o guitarrista Chimbinha.
Para ele, o filme chega no momento certo para projetar nas telas de cinema a saga do casal de paraenses que saiu do Norte para conquistar o Brasil: “Enfrentamos preconceito, superamos obstáculos e agora esse filme irá contar a nossa história de luta e vitória”, comemora.
A ideia de fazer um longa-metragem baseado na história da banda existe desde 2009, em projeto liderado pelo antropólogo Hermano Vianna, autor do livro “O Mistério do Samba”. “Não tínhamos tempo para fazer (o filme), mas agora assumimos a administração da nossa carreira e ficou mais fácil negociar. Estamos empolgados com esse filme, que será uma experiência única. Creio que daqui a dois ou três meses vamos saber mais detalhes da produção”, explica o guitarrista Chimbinha.
Para ele, o filme chega no momento certo para projetar nas telas de cinema a saga do casal de paraenses que saiu do Norte para conquistar o Brasil: “Enfrentamos preconceito, superamos obstáculos e agora esse filme irá contar a nossa história de luta e vitória”, comemora.
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